Celebrar o Dia Internacional da Mulher é celebrar todas as mulheres que, ao longo do tempo, lutam e marcham por um mundo mais justo e melhor. É celebrar a força e coragem de todas que não existe só hoje, mas todos os dias. É celebrar a sua arte e a sua música, com 8 canções das artistas femininas que vão subir aos palcos da 15ª edição do NOS Alive. Lizzo, girl in red, Tash Sultana, Rina Sawayama, Angel Olsen, Yaya Bey, Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco são algumas das confirmações que integram o cartaz da edição deste ano.

Lizzo – Special

Há realmente algo de ‘especial’ na Lizzo. E nesta música, onde o foco é a importancia de gostamos de nós mesmos tal e qual como somos, apoiar o próximo e de cuidar da nossa autoestima, Lizzo surge como a super-heroína que é e relembra-nos o quão especial somos. “In case nobody told you today / You’re special (special) / In case nobody made you believe / You’re special (special)“. Um hino para hoje e para todos os dias.

girl in red – we fell in love in october

Entre temáticas sobre desejo ou depressão, girl in red tem vindo a tornar-se um ícone queer para a gen z através da honestidade e sagacidade com que conta as suas histórias. “Se as minhas canções conseguirem normalizar ser queer, isso é incrível!” diz. E é nessa normalização, nessa honestidade e na relação que conegue crir com o publico que encontramos verdade e um espaço seguro para se poder ser quem queremos ser. E isso é empoderamento no sentido máximo da palavra.

Tash Sultana – Can’t Buy Happiness

Tahs Sultana é a definição de one-person show. Tash e os instrumentos que toca encontram-se em palco numa harmonia única que é capaz de encher salas em todo o mundo. É em Terra Firma, o mais recente album, que explora essa harmonia com uma dose de miticismo e espiritualidade ao mesmo tempo que vive a vida na sua forma mais verdadeira – no seu verdadeiro eu. E essa mensagem ressoa em todo o álbum, numa apregoação para que todos possam viver a sua verdade.

Rina Sawayama – STFU!

Um grito de revolta para todas as pessoas que sofreram alguma microagressão na sua vida, numa música que leva Rina Sawayama a explorar um estilo com influencias de nu-metal e rock. “Esta música é a personificação perfeita de uma raiva pura interior e do humor de como isto é ridículo. Tem sido realmente catártico”. STFU é mesmo o hino e o grito para todas estas situações.

Angel Olsen – Woman

Com mais de 6 anos, o álbum MY WOMAN continua a ser um expoente da carreira de Angel Olsen. 10 canções que se materializam num controlo da sua própria narrativa, num mundo que tantas vezes tenta tomar as rédeas. “I dare you to understand / What makes me a woman”, canta Olsen em “Woman”, numa canção que nos leva a questionar o patriarcado, o sexismo e o papel da mulher numa luta pela igualdade.

Yaya Bey – big daddy ya

Yaya Bey é uma das contadoras de histórias mais empolgantes do panorama atual do R&B e o seu mais recente álbum, Remember Your North Star, explora a natureza caleidoscópica das mulheres, em específico de mulheres negras, na sua essência. Abordando temas de misogynoir (misoginia com alvo em mulheres negras), expondo traumas geracionais, romances despreocupados, relacionamentos parentais, empowerment feminino e amor próprio, Yaya Bey mostra-nos como o caminho para a cura não é linear – há muitas lições a serem aprendidas ao longo da jornada.

Carolina Deslandes – Saia da Carolina

Esta é a “Carolina que questiona a educação patriarcal e religiosa e que não cabe nesse molde”. Lançado hoje, dia 8 de março de 2023 em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, Carolina Deslandes carrega também a bandeira da luta com o punho serrado e um hino que ecoa em todo o lado no último singles antes do lançamento do álbum esta sexta-feira, dia 10 de março. Punho cerrado ao alto, cantamos numa só voz: “Cuidado com a Carolina / Que vem de punho cerrado / A saia da Carolina ardeu no meio do mato / A história da Carolina é que ela agora veste fato”

Bárbara Tinoco – Chamada Não Atendida

Bárbara Tinoco é uma das compositoras mais relevantes da nova geração da música Portuguesa e em “Chamada Não Atendida” conta-nos a história que muitas vezes se vê na vida real: a mulher que deixou de aceitar os mínimos de uma relação tóxica onde se encontrava. É um hino de superação que fica nos ouvidos e ecoa empoderamento em cada acorde.

A par desta lista, criámos ainda uma playlist especial para o Dia Internacional da Mulher, numa celebração da música criada por estas artistas. Em julho, o encontro está marcado para os dias 6, 7 e 8 no Passeio Marítimo de Algés. Garante aqui o teu bilhete.

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