No Dia Internacional da Mulher selecionámos 8 músicas para celebrar as artistas femininas que vão subir aos palcos da 14ª edição do NOS Alive. Florence + The Machine, Jorja Smith, Haim, Celeste, M.I.A, St. Vincent, Phoebe Bridgers e Mallu Magalhães integram o cartaz que marca o Melhor Regresso de Sempre.

Florence + The Machine – King

O primeiro avanço de Florence + The Machine para o novo trabalho que deverá ser o sucessor de High As Hope, é uma introspeção sobre o conflito de ser ser uma artista mulher e uma artista de uma banda, e como prosperar e continuar no mesmo caminho que os artistas masculinos – que não sentem que o sucesso seja impedido pela biologia. Agora que se encontra nos seus 30 e poucos anos, são as contradições que dão voz a esta música.

Jorja Smith – Beautiful Little Fools

“Beautiful Little Fools” apresenta um elenco de beleza feminina interseccional no videoclip, onde Jorja Smith passa a missão de incentivar a celebração feminina e desafiar o retrato da beleza feminina como é vista pelos média e pela sociedade. “É uma música muito especial para mim, pois escrevi-a para me ajudar. Para me assegurar de que tudo o que tenho a fazer é ser eu mesma. Sinto que quando as raparigas crescem elas são levemente formatadas pelo que a sociedade e os média afirmam ser ‘bonito’ e eu sinto que minha música pode ser uma pequena ajuda para elas. Todos nós somos bonitos à nossa maneira individual e especial.”

Celeste – Not Your Muse

Em janeiro de 2021, a relevação da música britânica, Celeste, editou o seu álbum de estreia Not Your Muse. É, para a artista, o álbum que representa a força que encontrou quando se sentiu impotente. Ao fazer este álbum, conseguiu chegar a um lugar onde me sentiu realmente empoderada, de olhos bem abertos e realizada.

M.I.A. – Bad Girls

Em 2019 a Arábia Saudita emitiu a primeira carta de condução a uma mulher. Mas em 2012, no ano em que M.I.A. lançou o tema “Bad Girls” com um videoclip que metia as mulheres árabes à frente do volante, numa clara provocação às medidas conservadoras destes países, a realidade era diferente. “Live fast die young / Bad girls do it well”, é um dos hinos da revolução de M.I.A.

St. Vincent – Masseduction

“Masseduction / I can’t turn off what turns me on” é assim o refrão do aclamado e galardoado quinto álbum de St. Vincent. “se querem saber sobre a minha vida, oiçam este álbum”, afirma a cantora.

HAIM – Lost Track

Realizado por Paul Thomas Anderson, “Lost Track” é a nova canção das irmãs americanas que decidiram gravar sobre a ideia de “alguém fazer algo tão drástico para sair de uma situação em que se sentiu desconfortável – apenas para sentir algo.” Esta é a primeira canção do grupo desde que Alana se estreou no grande ecrã no filme Licorice Pizza, nomeado para os óscares.

Phoebe Bridgers – Motion Sickness

Uma post-breakup song que serve como grito catártico de Phoebe Bridgers, à medida que deixa para trás uma relação abusiva e permite a cantora começar o processo de cura. É o o epítome da confissão-comédia, um grande ‘vai-te lixar’ entregue com uma piscadela e um beijo.

Mallu Magalhães – Navegador

“Tenho o tronco forte de navegador” diz Mallu Magalhães, numa canção que transpira liberdade – seja de uma relação, de uma situação ou da proópria liberdade que todos sentimos. É uma viagem pela sonoridade mais pura da simplicidade.

Ouve aqui a playlist completa que criámos para o Dia Internacional da Mulher, numa celebração da música criada pelas artistas. Em julho, o encontro está marcado para os dias 6, 7, 8 e 9 no Passeio Marítimo de Algés. Garante aqui o teu bilhete.

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