RÜFÜS DU SOL são a nova confirmação para dia 8 de julho da 15ª edição do NOS Alive! O trio, que é considerado um dos mais magnéticos grupos de música eletrónica ao vivo, sobe ao Palco NOS no último dia do festival.
Originários de Sydney, Austrália, e formados em 2010, Jon George, James Hunt e Tyrone Lindqvist juntaram-se em torno de uma paixão partilhada por ícones da música eletrónica ao vivo como The Chemical Brothers e Royksopp. É esta fusão de sensibilidades instrumentais e produção de dança pensativa que se tornou a base sonora que os levaria de um continente para o palco mundial.
O seu álbum de estreia, Atlas (2013), e o seu sucessor, Bloom (2016), mostraram que a banda emergia para o mainstream internacional, não só como uma das bandas eletrónicas contemporâneas mais importantes, mas também como um espetáculo épico ao vivo, tendo atuado no Coachella em 2016, 2017 e 2019. Agora, os seus espetáculos esgotam em minutos, com os fãs a cantar todas as letras.
Em 2021, o trio regressou após ano de solidão com o seu quarto álbum de estúdio, Surrender, reforçado pelo primeiro single “Alive”, um registo de dança emocional e melódico que serve como uma forte afirmação de apreciar a vida perante momentos difíceis.
“Passámos dois anos trancados no nosso santuário a fazer músicas”, diz a banda. “No final desse processo, traduzimos o que fizemos no estúdio, onde somos três produtores e compositores, e entramos num formato de banda completa onde atribuímos partes uns aos outros. Trabalhamos nas músicas, adicionamos jams, mostramos os nossos instrumentos, divertimo-nos com isso e deixamo-la fluir livremente”.
A tapeçaria sónica de cada álbum dos RÜFÜS DU SOL é um exercício na construção de um mundo, e o seu álbum nomeado para os GRAMMYs® em 2018, inspirado no espaço, Solace (2018), não é exceção. Desta vez, trouxeram o som para a terra, usando a terra e os minerais – ideias de cristalização e diamantes – como ponto de partida. “No último álbum era o espaço, e estávamos a ver como podíamos representar o cosmos e os buracos negros e a galáxia através de sons sintéticos”, diz a banda. “O novo álbum soa cristalino e muito granular.”
O tempo afastado deu tempo ao grupo para criar uma ligação mais forte do que nunca, onde acabaram por reencontrar o amor que têm pela música ao vivo. 2020 foi também um ano de maturidade, de abrandar e de criar espaço para a clareza dentro e fora do projeto. E isso é notório em Surrender, o seu álbum mais profundo, sólido e emocional até à data.
Em julho de 2023, o trio australiano sobe pela primeira vez ao Palco NOS do NOS Alive’15, para o último dia do festival.