O EDP Fado Café, o palco do NOS Alive que se orgulha de receber os mais consagrados nomes do Fado, bem como outros artistas com fortes relações com este género musical único, acaba de confirmar Camané como cabeça de cartaz do primeiro dia do festival, dia 11 de julho.

Camané, um dos fadistas mais aclamados a nível nacional e internacional dispensa apresentações, sendo indiscutivelmente considerado um dos principais representantes da história do Fado e da música portuguesa. É impossível resistir ao sortilégio e à magia de “Sei de um rio”, de a “Complicadíssima teia”, “A Guerra das Rosas”, “Ela tinha Uma Amiga” ou “Senhora do Livramento”, entre muitas outras. São fados, canções profundas e intemporais que se ouvem com prazer e emoção vezes e vezes sem conta.

Depois de em 2015, “Infinito Presente” ser N.º 1 no TOP de vendas, Camané editou em 2018 “Camané canta Marceneiro”, constituído por fados de Alfredo Marceneiro (1891-1982). A elevação da grande referência do fado na voz de Camané, num registo intemporal, numa justa Homenagem a uma das suas maiores referências.

Em agosto de 2017, Camané foi distinguido com o Prémio Tenco, atribuído também aos italianos Vinicio Campossela e a Massimo Ranieri. Este galardão, atribuído desde 1974 pelo Clube Tenco, em homenagem ao cantautor italiano Luigi Tenco (1939-1967), já distinguiu nomes como Leo Ferré, Jacques Brel, Charles Trenet, Joni Mitchell, Leonard Cohen, Patti Smith, Tom Waits, Caetano Veloso, Chico Buarque, e aos portugueses Sérgio Godinho, José Mário Branco e Dulces Pontes, entre outros.

Emoção. Tradição enriquecida com a dose certa de risco. Versatilidade. Tudo isto faz parte da personalidade artística de Camané que poderá ser presenciada dia 11 de julho no Palco EDP Fado Cafe.

O Palco EDP Fado Café, o sétimo palco do NOS Alive, nasceu na 10.ª edição, na Rua EDP, uma zona renovada do recinto com cenografia tradicional portuguesa. Este mais recente palco tem dado provas de ser um verdadeiro sucesso, fortemente aplaudido pelo público e imprensa nacional e internacional. A requalificação desta rua com 150 metros de comprimento, eminentemente inspirada na traça pombalina, volta a albergar vários elementos da cultura portuguesa, entre eles a recriação do Museu da Eletricidade e do MAAT, dois verdadeiros ícones da cidade de Lisboa. Nesta zona vive o Palco EDP Fado Cafe, dois espaços centrais de ativação da EDP, e ainda várias zonas comerciais. O projeto é da autoria do arquiteto Rui Francisco e a produção está a cargo da EPC (Empresa Portuguesa de Cenários).

 

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