O NOS Alive’19 continua a somar grandes nomes ao cartaz e hoje surge nova confirmação para o Palco Sagres. Dia 12 de julho, Cut Copy atuam no Passeio Marítimo de Algés, no mesmo dia dos já anunciados Vampire Weekend (Palco NOS), Tash Sultana, Pip Blom (Palco Sagres) e curadoria Bridgetown (Palco NOS Clubbing), que conta com Saint Jhn, Plutonio, Lé Vie, Dillaz, Trace Nova, Nubai Soundsystem e Carla Prata.Os australianos trazem a terras lusas o quinto álbum “Haiku From Zero”, editado em 2107 e sucessor de “Free Your Mind” (2014). Para a banda este é indiscutivelmente o disco com maior diversificação sonora, com uma produção exímia e sem dúvida o mais oportuno da sua carreira. Este novo registo foi gravado em vários estúdios um pouco por todo o mundo e inclui singles como “Airborne”, produzido por Ben Allen (Deerhunter, Animal Collective), e “Standing in the Middle of the Field”.Dan Whitford explica que “este álbum fala sobretudo sobre o padrão de informação atual, imagens que nos cercam no dia a dia. Seja via internet ou imprensa, ou apenas o mundo em geral. Somos bombardeados por um excesso de imagens e informações que parecem acumular-se à nossa volta. Às vezes parece uma sobrecarga, no entanto, há uma estranha beleza aleatória à sua volta. O título do álbum surge precisamente da ideia de espremer a poesia do caos – a ideia de encontrar algo poético na sobrecarga”.Quando Cut Copy lançaram o álbum de estreia “Bright Like Neon Love” em 2004, a banda australiana entrou num cosmos musical que constantemente não sabia o que fazer com eles. Um casamento entre a estética electro-pop, com a sensibilidade de uma banda de indie rock, o grupo não era considerado nem peixe nem ave, o que os tornou tão especiais. Cinco álbuns mais tarde e 10 anos de uma carreira brilhante, os Cut Copy conseguiram de uma forma bastante inteligente desenvolver as suas sonoridades, enquanto as aperfeiçoavam. Os temas do novo álbum são alguns dos mais cativantes e astutos que já gravaram, ao mesmo tempo que são sonoramente uma aventura.Segundo Dan é este tipo de equilíbrio que a banda sempre procurou, mesmo quando os próprios não tinham percebido “Tínhamos objetivos modestos ao início, o que penso que nos levou a ultrapassar o teto que pensávamos ser possível bastante cedo…e as coisas continuaram a acontecer. Desde aí tudo nos parece uma benção. Acredito que os nossos objetivos não mudaram radicalmente. Queremos continuar a gravar discos e a fazer coisas diferentes. Não nos queremos ficar a questionar ‘e se tivéssemos feito aquilo’. A vida é curta. O objetivo ainda é tentar fazer tudo.”
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